DIREITOS FUNDAMENTAIS

Os direitos fundamentais possuem caráter de "norma constitucional", São direitos com fundamento no Princípio da Soberania Popular, tais direitos tendem a obedecer os critérios de razoabilidade e proporcionalidade previstos na lei , suas caracteristicas são: historicidade, inalienabilidade, imprescritibilidade, irrenunciabilidade, inviolabilidade, universalidade, concorrência, efetividade, interdependência e complementaridade.

Os direitos fundamentais são invioláveis, enquanto não podem ser desrespeitados por qualquer autoridade ou lei infraconstitucional, sob pena de ilícito civil, penal ou administrativo

A efetividade dos direitos fundamentais é assegurada pelos meios coercitivos dos quais dispõe o Estado para garantir a possibilidade de exercício das prerrogativas constitucionais ora aventadas.

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terça-feira, 11 de maio de 2010

EXCLUSÃO DE DEPENDENTE EM PLANOS DE SAÚDE APÓS ÓBTO DO TITULAR

Plano não pode excluir dependente após falecimento do titular
TJ-RN - 22/4/2010

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O Tribunal de Justiça decidiu manter a sentença em que o juiz da 4ª Vara Cível, Airton Pinheiro, reconheceu o direito da requerente manter-se inscrita no plano de saúde da qual era dependente, mesmo após o óbito de sua genitora. O juiz ainda determinou que o plano de saúde fizesse o pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios.



Inconformada com a decisão a seguradora de saúde apelou da sentença argumentando que no contrato havia cláusula que impedia expressamente a continuidade do contrato com o falecimento da titular. E ainda, que a lei 9656/98 impede a transferência de titularidade. (Apelação Cível nº 2009.010152-9)



A autora da ação, em contra partida, afirma que a proibição de transferência de titularidade prevista em lei é em relação a terceiros, não valendo para dependentes já inscritos. Já em relação ao contrato a autora alega que ele é passível de anulação por compor cláusula restritiva ao seu direito.



O relator do processo, desembargador Vivaldo Pinheiro, disse em seu voto que a norma imposta aos planos de saúde proíbe a transferência de plano para terceiros, o que não é o caso da autora da ação, que é dependente desde fevereiro de 1993. O desembargador também entendeu que a cláusula contratual era abusiva, de acordo com o artigo 51 do Código de Defesa do Consumidor, por isso decidiu manter a sentença de primeiro grau que determinou a manutenção do contrato da dependente

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